militares acusados de narcotráfico nos EUA

O governo de transição da Guiné-Bissau pediu à procuradoria que solicite informações oficiais aos Estados Unidos sobre os casos de militares acusados de tráfico de droga e de armas.

Em conferência de imprensa, em Bissau, o porta-voz do governo, Fernando Vaz, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Faustino Imbali, disseram que, se possível, querem ver os acusados julgados na Guiné-Bissau e não nos Estados Unidos.

Adiantaram, depois, ter informações de que o antigo chefe da marinha Bubo Na Tchuto, detido nos Estados Unidos, foi preso em território guineense e com a participação de polícias cabo-verdianos e não em águas internacionais como revelaram as autoridades norte-americanas.

Fernando Vaz pediu, por isso, a «colaboração judiciária dos Estados Unidos em todos os casos de natureza criminal que envolvam cidadãos nacionais em ilícitos comprovados de narcotráfico, tráfico de armas e terrorismo, para que sejam julgados à luz das leis guineenses, e posteriormente, se for caso disso, remetidos a outros tribunais internacionais».

Recorde-se que também o atual chefe de Estado Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, foi acusado pelos Estados Unidos de tráfico de drogas e de armas