DESASTRE NA CHINA

A maior parte das mortes, 164, foram registadas em Yaan, onde o sismo teve o seu epicentro, mais precisamente em Lushan, enquanto em Baoxing, localidade que ficou isolada, foram confirmados 26 mortos e cerca de 2.500 feridos, de acordo com as autoridades locais citadas pela agência oficial Xinhua.

Em Baoxing, com cerca de 58 mil habitantes, quase todas as habitações, muitas delas construídas depois do sismo de 2008, que causou 90 mil mortos, ficaram danificadas.

Esta região está sem água, electricidade ou gás, com muitas localidades com estradas cortadas, o que dificulta a chegada das equipas de resgate, e a maioria dos seus habitantes passou a noite ao ar livre, com receio de regressar a casa para recolher bens devido às constantes réplicas sísmicas que se faziam sentir.

O sismo ocorreu a 13 quilómetros de profundidade, na mesma região montanhosa onde, a 12 de maio de 2008, foi registado um sismo de magnitude 8.

Mais de 7.500 soldados foram enviados ao local e outros milhares de bombeiros e polícias para o resgate das vítimas, bem como cerca de 30 mil tendas de campanha e 50 mil cobertores, entre outros bens básicos.

Cerca de meia centena de sobreviventes foram encontrados nos escombros até ao momento.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, deslocou-se à região afectada pelo sismo para supervisionar os trabalhos de resgate.